Diferenças que agregam
Em Brasília, que, na próxima terça-feira (21/4), celebrará 55 anos de fundação, o Templo da Boa Vontade (TBV) — um espaço onde as diferenças não dividem as criaturas — segue cumprindo seu nobre propósito de acolher a todos, indistintamente, sob a luz da fraternidade ecumênica, ou seja, universal.
Há poucos dias, recebemos o excelentíssimo dr. Linas Linkevičius, ministro dos Negócios Estrangeiros da República da Lituânia, e sua comitiva. Após conhecer os ambientes do TBV, o dr. Linas declarou: “Essa é a minha primeira visita ao Brasil. E, quando estou visitando alguns lugares, sempre procuro ir a locais sagrados, como igrejas e mosteiros. Há um sentimento bom, especialmente neste lugar famoso, que é o Templo da Boa Vontade, onde pessoas se encontram, culturas se reúnem e corações se comunicam. É exatamente isso de que precisamos entre pessoas e países.
“Geralmente, as pessoas visitam suas próprias igrejas, seus próprios templos. Mas qualquer ideia de conectar pessoas, diferentes religiões e pensamentos é sempre louvável. É exatamente isso que sinto agora. Desejo tudo de melhor para este lugar sagrado”.
Outra presença ilustre na Pirâmide de Sete Faces no início deste mês foi a do excelentíssimo dr. Isaac Tsai, embaixador do Escritório Econômico e Cultural de Taipei (Taiwan) no Brasil.
No ensejo, à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações), o dr. Isaac deixou seu testemunho: “Este Templo, como sabemos, é uma das Sete Maravilhas de Brasília. Depois de visitá-lo, fico muito impressionado porque realmente é uma maravilha. Comparo-o com países orientais, principalmente Taiwan, onde temos pessoas budistas, taoistas, católicas, protestantes e muçulmanas com toda a liberdade ao culto, como aqui”.
Ainda sobre sua satisfação de estar no TBV, comentou: “Sinto-me mais tranquilo, com maior paz. Esse lugar de meditação é muito importante para todos, porque aqui agora, em toda a sociedade, existem mais mentes pacíficas, maior paz, tranquilidade e prosperidade para todos”.
BARBARA HELIODORA
No dia 10/4, faleceu, aos 91 anos, a professora, escritora e tradutora Barbara Heliodora, muito conhecida e respeitada por sua atuação como crítica teatral e pelo seu rico conhecimento da obra de Shakespeare.
Em dezembro de 2013, tive o prazer de receber dela uma fraterna dedicatória em seu livro “A História do Teatro no Rio de Janeiro”: “Para Paiva Netto, com o abraço de Barbara Heliodora”.
Todos nós, da LBV, juntamo-nos à classe artística, aos seus queridos familiares e amigos, na homenagem ao seu Espírito Eterno, desejando vibrações de Paz na nova jornada que começa, porque os mortos não morrem.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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