Justiça de Capivari condena três por crimes contra a vida.

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Na semana passada a Justiça de Capivari julgou três criminosos através de júri popular, por se tratar de crimes contra a vida.

As vítimas, duas de Capivari e uma de Mombuca, diferentes na idade, no endereço e no sexo, porém, semelhantes na maneira brutal como foram mortas.

Mateus de 17 anos, um adolescente que foi morto no ano de 2006 com um golpe de faca nas proximidades da escola Laura Qualgliato, no Bairro Santa Rosa; Renata de 19 anos, jovem  encontrada morta em 2011 com requintes de crueldade num matagal próximo ao Bairro Tereza D’Ávila e Marineide de 39 anos, uma jovem senhora, morta com golpe de faca pelo próprio namorado no ano de  2011 na vizinha cidade de Mombuca.

O Dr. Alberto Cerqueira Freitas Filho, 2º Promotor de Justiça de Capivari foi quem trabalhou nos casos e que apesar das provas contra os criminosos, disse que sempre há uma expectativa quanto a condenação ou não por parte dos jurados.

Dos três casos o mais recente é o da jovem Renata que foi encontrada morta no dia 01 de junho de 2011 próximo ao Bairro Tereza D’Ávila.

Para o promotor a policia civil e a policia técnica tiveram um papel importante na elucidação do crime.

O caso Marineide de Mombuca também aconteceu em 2011. Neste caso, de acordo com o promotor foi um crime solucionado com menos técnicas do que o anterior, o autor cometeu o crime na presença de testemunhas e que mesmo o agressor tendo fugido a justiça foi rápida.

Já o caso do adolescente Mateus é mais antigo, ele foi morto em 2006. Segundo o Promotor os motivos de o julgamento estar ocorrendo só agora, 7 anos depois, é pelo fato de logo após cometer o crime, ele fugiu, e como não foi encontrado pra ser notificado atrasou o seu julgamento até que fosse encontrado, notificado e levado a julgamento.

Mas afinal, qual  o perfil dos assassinos dessas pessoas?

Fizemos essa pergunta ao Promotor que iniciou falando que disse que o perfil dos assassinos de Renata e Marineide são muito parecidos, trata de pessoas que praticaram um crime levados pela circunstancia

Por ultimo o Dr.Alberto traçou o perfil do assassino do jovem Mateus, e não escondeu, trata-se de uma pessoa extremamente perigosa.

M.F. S  foi condenada a 15 anos de reclusão e sua aparceira V. E. J à 14 anos. M. M. S poderá  cumprir  até 30 anos de reclusão.

A justiça cumpriu o seu papel no desfecho destas tristes histórias reais do mundo do crime.

Por:
João Flausino