DE PASSAGEM…
Nos tempos áureos da ditadura queriam nos impregnar a frase do Brasil que deveríamos amar ou deixar o mesmo. Nunca concordei com a mesma e vejo que à medida que o tempo passa se torna cada vez mais real o quanto amo esse país.
O Brasil é um caso de amor à primeira vista e inesquecível. Tem riquezas naturais belíssimas e um turbilhão de pessoas com níveis e estilos distintos.
É um país criativo e cheio de milongas com um povo alegre, inzoneiro e que adora samba, carnaval, futebol e mulheres. Faz as coisas com paixão e muita criatividade. Sendo impulsivo algumas vezes e pensa mais pela emoção do que pela razão.
Era normal executivos e contingentes de outras profissões irem pra fora pra melhorarem de vida, mas esse fluxo começa a se inverter e o Brasil começa a ser reconhecido como um belo local para se trabalhar e para morar.
Sendo que a vida aqui é tão bonita pelo trabalho, mas também pela maneira de encarar a vida. O brasileiro é otimista e “safo” podendo driblar inflação que beira a estratosfera e viver com inflação dominada. De todos os jeitos o brasileiro é quem sabe aproveitar a vida e viver com pouco, mas feliz.
Além disso, ele sabe contornar os impostos escorchantes que recaem no seu bolso todos os dias e, apesar do mesmo consegue sobreviver e sorrir e cantar e muito mais do que isso apreciar as belezas naturais do país.
Brasil é uma mistura interessante de bandidos que tiveram sobrevida no Brasil e da visão portuguesa de domínio, aonde tivemos saqueado nosso ouro e riqueza naturais e nesse país a presença de outros é uma constante.
Brasil é o país fora da Alemanha que mais tem empresas alemãs e vemos os investimentos de outros países aumentando periodicamente aqui, pois “em se plantando tudo dá”.
Dá certo no futebol e na saída de empresas brasileiras para o exterior. Essa saída estratégica é importante e nos faz sermos reconhecidos no mundo da globalização e nos ajuda a tornar um player nesse disputado mundo de empresas multi e transnacionais.
E pode dar certo em muitas outras coisas, basta aprendermos com nossos erros e escolhermos políticos mais sábios e menos afeitos a corrupção. Essa erva daninha não deixa de ser uma herança portuguesa e precisamos aplainar a mesma. Pois o ditado de agora pra frente é: Brasil ame-o e não o deixe.
Amar e ser amado são moedas de mesma face e que se vive apenas uma vez e precisamos aproveitar que o Brasil está mudando e mais do que isso, tem de ter consciência de que tem muito mais para mudar. Esperamos que seja para melhor…
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social
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