SISTEMA DA CAIXA FALHA E CLIENTES FICAM COM LIMITE DE BILHÕES DE REAIS
Vários clientes da Caixa Econômica Federal se depararam nesta semana com um limite acima de R$ 14 bilhões no cheque especial.
O problema foi registrado em contas de pessoas jurídicas de cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A Caixa confirmou a falha que, segundo os clientes, continua sem solução.
Um dos casos envolveu o empresário Jesiel de Almeida, de São Lourenço (MG), que levou um susto ao conferir o extrato bancário na semana passada. O limite de sua conta especial, que era de pouco mais de R$ 12 mil, tinha subido para mais de R$ 14 bilhões.
CIdadão foi até a caixa para dizer que tinha algo de errado
Sabendo que o dinheiro não era seu, Almeida foi ao banco e avisou sobre a situação, porém, até esta quarta-feira, 16, os bilhões de reais seguiam disponíveis. “Eles dizem que não conseguem fazer esses números desaparecerem”, declarou.
Ainda no interior de São Paulo, o limite bilionário apareceu na conta de um pequeno empresário da cidade de Jaú. Michael Aparecido de Souza se deparou com R$ 14,7 bilhões na conta de sua empresa. Ele usa os serviços de uma agência de Dois Córregos (SP) e foi até o município tentar resolver a situação, só que também não obteve êxito.
Banco poderia pagar cheque se aparacesse
O dinheiro não fica disponível para saque, mas um cheque seria pago pelo banco. Isso porque a quantia bilionária aparece caucionada, o que significa um limite garantido no especial. Outros casos parecidos foram registrados em cidades como Rio de Janeiro e Matinhos (PR), esta última envolvendo o empresário André Luiz Silveira, que se deparou com exatos R$ 14.701.944.920,46 na conta corrente.
A Caixa confirmou o problema alegando que “identificou a inconsistência no extrato de alguns clientes pessoa jurídica e está providenciando a regularização”. O banco não entra em detalhes e nem revela o número exato de contas que tiveram inserido esses bilhões. Mas informa que não houve nem crédito e nem débito indevidos na conta dos clientes.
Fonte: Folha Centro Sul