Um país e um destino

O Brasil é um país em franco desenvolvimento, com atuação no mercado nacional e internacional, e vemos que o mesmo tem ocupado espaços e não podemos descansar sobre o mesmo, pois temos um longo caminho pela frente.

Precisamos concentrar nossos esforços na caída da taxa de juros, mas não adianta nada a área financeira do governo baixar a taxa oficial Selic se os bancos não acompanharem esse movimento.

Numa recente entrevista o Presidente do Itaú-Unibanco mencionou que as taxas são ainda altas porque a inadimplência é alta. Se for assim vamos ficar que nem o cachorro comendo o próprio rabo: os juros são altos, porque a inadimplência é alta e vice-versa.

E assim ele nunca mudará? Os bancos precisam se conscientizar que para termos um país civilizado precisamos ter uma taxa de juros compatíveis. Mas é difícil mudar quem sempre andou com o cachimbo torto na boca…

 Outro ponto importante é o custo Brasil. Significa investir nas estradas, portos, logística etc. Essa tarefa é de todos e aí pode valer as famosas PPPs (Parcerias Público-Privadas).

No mercado externo precisamos investir no setor agroindustrial em produtos que não sejam commodities e que os preços não sejam fixados pela bolsa de Chicago, mas sim por nós. Valorizarmos mais nossa marca e elaborar os produtos agrícolas vendendo os mesmos beneficiados.

Sobre o pré-sal o governo foi com muita sede ao pote e não podemos deixar o Brasil ficar escravo de um único grande produto na pauta de exportação, pois quando o preço internacional do mesmo declina, perdemos juntos com o mesmo.

Por isso precisamos ter consciência de que o Brasil, dentro dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), pela sua estabilidade política e produtos diversificados tem todas as chances de ser um player na economia global. Basta atuar de maneira estratégica.

Valorizar a marca: Made in Brazil lá fora e fazer desse país uma nação reconhecida e valorizada no mercado nacional e internacional.

Nesse quesito a educação é fundamental, para termos mais cabeças pensantes e esclarecidas, que pensem o Brasil melhor. Precisamos de mais Celso Furtado, Sérgio Buarque, Darci Ribeiro, Fernando Meireles, Fernanda Montenegro, JK  e tantos outros que nos deixam saudades e orgulhosos de sermos Made in Brazil.

 

e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social

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