Barão de Mauá, Um Sr. Administrador
No Brasil a Administração começa a acontecer com um grande empreendedor chamado Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que foi um grande brasileiro e, mais recentemente, temos Belmiro Siqueira e outro, muito lembrado, Guerreiro Ramos, personagens que muito contribuíram para essa profissão
Talvez um dos maiores empreendedores do Brasil tenha sido o Barão de Mauá ou Irineu Evangelista de Souza (1813 – 1889) e que, por ser um empreendedor nato, sofreu todas as agruras que deve sofrer um brasileiro que ama seu país e que defende o mesmo em prol do desenvolvimento de seu negócio.
Mauá apostou no emprego da tecnologia de ponta e é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas do século XIX.
Mauá teve um Banco, o Banco Mauá, que teve filial na Inglaterra e vários outros países e, apesar de tudo isto, foi fechado, pois desagradara ao imperador, que não aceitava o estilo do mesmo. Foi assim que nasceu o conhecido Banco do Brasil, segundo o livro de Jorge Caldeira.
O exemplo de Mauá mostra o descaso das autoridades para pessoas que fazem a diferença até nos dias atuais, e que poderiam e deveriam receber toda a sustentação possível para engrandecer o país, fazer crescer o nível de empregos e também gerar novos empreendimentos.
Não basta o Governo Federal liberar uma verba para formação de mão de obra e um órgão de ajuda ao micro e pequeno empresário, sair à cata de qualquer pessoa para realizar o curso em qualquer lugar, para não perder a mesma. Isto não é e não pode ser sério, parece curso Walita de empreendedores.
Um órgão deste deve ter respeito e formar empreendedores com tempo, treinamentos planejados e critérios estabelecidos. E não sair a esmo pegando qualquer pessoa para não perder a verba… (não é assim que se formam empresários qualificados!).
Mas o Barão de Mauá demonstrou que uma pessoa pode e deve iniciar sua vida começando um negócio e fazendo o mesmo crescer. Também se pode perceber que o mesmo realizava um trabalho de envolvimento com a política, para ajudar nos seus negócios.
Uma coisa é se envolver com os políticos e outra é se envolver com a política, como fez Eduardo Andrade Vieira, empresário recente da história brasileira , que acabou perdendo seu banco.
Mauá demonstrava um tirocínio para os negócios que também é algo que ensinamos nas salas de aula de administração.
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social