Caminhada
O Brasil há poucos meses atrás era a bola da vez e queridinho dos investidores internacionais. Parece que a frase escrita no hino e várias indagações sem respostas assertivas estão a nos levar para caminhos tortuosos e que iremos nos arrepender amargamente.
Vamos caminhando e vou lhes contando como a coisa anda. O represamento dos aumentos dos combustíveis via Petrobrás, pode gerar satisfação momentânea e arrependimentos amargos no futuro, pois o caixa da mesma está sentindo e os investidores que acreditaram na empresa estão bem descontentes com o que ocorre. E quanto a inflação?
A diminuição da taxa de juros que agora se mostrou uma volta ao passado demonstra também a falta de rumos de uma política econômica coerente e que atenda aos fundamentos do mercado e não apenas a vontade de que o mesmo baixe quase que por decreto.
Também o não investimento em mobilidade, aeroportos e principalmente infraestrutura é bem perceptível e, mais do que isso, percebemos que aonde o governo coloca a sua mão as coisas não andam e se andam é à base de perda de tempo, produtividade e gastos desnecessários.
Sente-se no ar que não existe uma equipe competente a conduzir a nau Brasil e que o mandatário tem uma equipe de pessoas desconhecidas, descompromissadas e com conhecimentos limitados e o que interessa é estar no poder e não contribuir com a melhoria da nação.
Equipe, cooperação, estratégia e visão de futuro passam longe da administração pública brasileira e vamos ficando cada dia mais um povo “deitado em berço esplêndido e sendo ludibriados entra ano e sai ano”.
Com isso vamos percebendo que a insatisfação tende a aumentar e a panela de pressão pode chegar numa situação que não agradará a ninguém e muito menos aos que pretendem se perpetuar o poder.
Precisamos que o “gigante” acorde e tome as rédeas da melhoria e que paremos para enxergar que as coisas não são simples e que precisamos siar da letargia que fomos colocados e que continuam tentando nos cegar com copa, olimpíada etc. que são distrações para não enxergarmos aquilo que é fundamental e importante.
A saúde está em crise perpétua e não se vislumbra melhorias com um programa que paga um valor a um país e outro ao profissional da área médica. Só podia dar no que está dando…
A educação apresenta um quadro de professores desmotivados e sem pertencimento a uma mudança que qualifique a quem de direito e dê oportunidades efetivas de formação de líderes que agreguem valor e invistam na melhoria do todo.
Falta de rumo, pão e circo, ganhar as eleições e se manter no poder são visões tacanhas e faz muita falta um estadista que efetivamente queira fazer a diferença e ampliar a esperança de dias melhores a todos. Que Deus nos proteja…
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social