Capivari:Defesa Civil encerra Plano de Ação Imediata

O Plano de Ação Imediatada (PAI) da Defesa Civil de Capivari foi encerrado no último dia 31 de março. O PAI, que começou em 1º de dezembro de 2015, foi desenvolvido para reduzir os danos causados pelas enchentes, além de outros problemas causados pela incidência de chuvas.

De acordo com o diretor da Defesa Civil, Júlio Capóssoli, Capivari registrou um acumulado de 858,90 mm de chuva, sendo 146,70 mm em dezembro, 190,60 mm em janeiro 289,70 mm em fevereiro e 231,90 mm em março. Ainda segundo Júlio, o PAI foi fundamental para reduzir os danos causados às famílias ribeirinhas.

As medidas preventivas do PAI consistem no acompanhamento de índices pluviométricos, previsão meteorológica e vistorias de campo. A Defesa Civil trabalha com uma escala de monitoramento que passa por quatro níveis e cada um exige ações específicas: 1 estado de observação (até 80 mm, acompanhamento dos índices pluviométricos); 2 estado de atenção (a partir de 80,1 mm, vistoria de campo nas áreas anteriormente identificadas); 3 estado de alerta (após vistoria, remoção preventiva da população das áreas de risco); e 4 alerta máximo (remoção de toda a população que reside em áreas de risco indicadas por vistorias da Defesa Civil).

O Rio chegou ao seu maior nível, 2,64 m, por três vezes, sendo a primeira entre 14 e 17 de janeiro, a segunda entre 01 e 01 de março e a última durante os dias 12 e 13 de março. É importante lembrar que Monte Mor e Campinas desembocam água no rio que passa por Capivari. Entre as ações de prevenção realizadas pela Defesa Civil estão a abertura antecipada da comporta da represa Leopoldina e o acompanhamento das áreas de risco.

Para o Prefeito de Capivari, essa nova metodologia de trabalho evitou grandes perdas por parte das famílias que moram nas regiões próximas ao rio. “Os agentes trabalharam dia e noite para dar toda a assistência às famílias. Parabenizo todos os envolvidos, inclusive as secretarias, que não mediram esforços para que o PAI funcionasse”, disse.