Carnaval e Colombinas
Estamos iniciando um novo ano e as expectativas sobre o mesmo são de muita luta e labor, e vemos que o mercado de capitais anda nervoso com o dólar em alta e uma perspectiva de manutenção e/ou aumento da taxa de juros, apesar da inflação alta e do baixo crescimento do país.
Observando o horizonte vemos que o preço da gasolina tem despencado a nível mundial e o Brasil, em oposição a esse movimento, tem aumentado o preço da gasolina e do álcool.
Inflação alta com crescimento baixo sugere um remédio muito amargo denominado estagflação, qual seja define-se como uma situação típica de recessão, ou seja, diminuição das atividades econômicas e aumento dos índices de desemprego, além da inflação e da falta de instrumentos institucionais que regulem a economia, ou seja, que pelo método científico-econométrico retirem-na da chamada “estagnação” ou “armadilha da liquidez”; após um “merecido ciclo de virtuoso-crescimento-econômico, que toda Economia ou País-viável, merece”; de conformidade com a doutrina de Keynes (é o que caracteriza esse conceito, basicamente, nos meios acadêmicos).
Estamos caminhando seguindo aquele ditado: “ se correr o bicho pega e se ficar o bicho come” e o momento atual gera muita especulação e risco no mercado de trabalho e na vida de todos os brasileiros.
Aparentemente o mercado anda nervoso por que não consegue detectar sinais de melhora na economia, mesmo sendo trocado o ministro da fazenda e com algumas falas da presidente dizendo que errou.
Os escândalos da lava jato continuam sendo apurados e temos muita tensão sobre o pedido de impeachment do presidente do Brasil e do Congresso que estão esperando a volta dos mesmos aos seus respectivos locais.
Por isso temos uma tempestade econômica se avizinhando e nada nos diz que a recuperação se dará no curto e médio prazo.
O que demonstra a falta de competência da presidente e seus auxiliares para a tomada das decisões econômicas e ainda por cima os criativos querem retornar com a “CPMF” para que continuemos pagando a conta dos erros cometidos no passado e os que ainda irão cometer.
Precisamos de um ministério efetivamente competente e uma liderança forte nos conduzindo nesse momento delicado e não parece que conseguiremos ambos ou nenhum deles.
Nosso país descendo a ladeira e verificamos que os líderes políticos não sabem o que fazer e se sabem fazem de maneira errada. Precisamos nos pautar em líderes empresariais, sociais e com competências em administração.
Para sair da crise e suplantar esses políticos demagogos Administração é a palavra da vez no nosso Brasil brasileiro…
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social