CIDADE TACANHA, MENTES TACANHAS

Nasci no interior de Goiás e, por opção vivo no interior de São Paulo. Já morei em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e outras cidades.

Tive e aproveitei a oportunidade de palestrar no Equador aonde deixei vários amigos e também defendi uma tese em Buenos Aires, cidade estilo europeu que amo muito.

Porém conheci uma cidade linda de pessoas adoráveis e entendi que o ser humano nasceu para brilhar, desde que faça sua parte. Porém, percebi que algumas pessoas se contentam com a bolsa-merreca e que é cômodo usufruir dos impostos dos outros que trabalham de sol a sol e que recebem em troca serviços de 15ª categoria com impostos de primeiro mundo.

Nesse local existem pessoas que acham que todas e qualquer crítica é focada para embates pessoais e que não entende que quem critica o faz não no sentido de ataque pessoal e sim para sugerir melhorias, pois ninguém é perfeito e tem o dom de fazer tudo certo, senão estaríamos no paraíso e não é o nosso caso.

Nesse local fui desafiado pelos meus conhecimentos a galgar cargos políticos e devo confessar que não tenho a mínima vontade, pois entendo que ficar duelando com mentes tacanhas não é o meu esporte predileto, pois mentes tacanhas moram e habitam em cidades tacanhas.

Para isso resolvi tirar o meu melhor terno do guarda roupa e virar um cidadão do mundo que acredita que a democracia é saber respeitar a diversidade e, mais do que isso, conviver harmoniosamente com opiniões diferentes das nossas.

Também, ficar babando ovo e ser “cego” vai de encontro que o pior cego é aquele que não quer “ver”. Infelizmente nesse local algumas pessoas só “enxergam” aquilo que é coerente com seus umbigos.

Nesse sentido estou aprendendo a duras penas que qualidade de vida significa escolher onde e com quem morar.

Graças a Deus devo a esse local o encontro com minha alma gêmea. Ela é sensível, linda, delicadinha e mais do que isso é o amor da minha vida e por ela danço um tango em Buenos Aires, pulo do Everest com um para quedas com os dizeres: ”amor”.

Mas se continuarem me provocando com essas mentes tacanhas na cidade tacanha saio sim  candidato e a vereador e depois a prê.

Por que para combater as mentes tacanhas nada melhor do que uma mente cosmopolita, viajada e também realizada e feliz.

Seja feliz que você ganha mais e saia da escuridão da caverna para um mundo ousado, inventivo e mais do que isso, de que o crescimento e melhoria passam por respeito ao próximo, amor aos seres humanos e espiritualidade. E tenho dito!!!

 

e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social

 e-mail: robson.paniago@fgv.br e administracao@facmaxplanck.edu.br