GERAÇÕES
Com o advento da globalização, foram provocadas mudanças prodigiosas em todo o mundo e ainda hoje a humanidade passa por revoluções provenientes da historia.
O que pode ser constatado é que o mundo está mais acessível a todos, onde as pessoas podem fazer negócios, reuniões, aula em universidades, acessar bibliotecas e inúmeras outras atividades a milhares quilômetros de distância.
A internet tem sido uma ferramenta poderosa de ajuda ao trabalho, ao estudo, a diversão, às pesquisas e principalmente à velocidade das mudanças.
O EAD – ensino à distância cada vez mais coloca as pessoas em encontro com informações e não demorará o tempo em que no Brasil poderemos fazer mestrado e/ou doutorado nessa plataforma.
Para conseguir controlar tantas informações, existem pessoas que desenvolveram a capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, como falar ao telefone, escrever e-mails, baixar músicas e filmes na internet, conversar com várias pessoas nos sites sociais de relacionamento, ler jornais e revistas e ainda escrever um relatório de trabalho.
Este grupo é chamado de “Geração Y” ligado à internet desde que nasceram e possuem habilidades tecnológicas que superam às das gerações anteriores. Esse grupo de pessoas nascidas em tempos de alta tecnologia de fácil acesso foi criado por babás ou chegaram muito cedo às creches, escolinhas e maternais.
Deste modo, foi uma geração educada à frente da televisão com pais ausentes por força do trabalho ou omissão. Por conta dessa experiência, esses indivíduos tornaram-se bastante exigentes quanto ao seu trabalho e à qualidade de suas próprias vidas.
Essa geração foi antecedida por três gerações de características bastante diferenciadas: a Geração Tradicionalista, a Geração dos Baby Boomers e seus filhos, que formam a “Geração X”.
Por isso, ao chegarem às organizações, os jovens da “Geração Y” muitas vezes se chocam com a realidade com que se deparam, pois querem mudanças rápidas e, na maioria das vezes entram em conflitos abertos ou velados com os integrantes da “Geração X”, a qual acredita que os jovens são difíceis de serem tratados.
Os estereótipos são sempre perigosos, mas que devem ser evitados os eventuais conflitos nos locais de trabalho, e para o tratamento enfático, é estudo o comportamento dessas gerações nas organizações e os estilos de liderança que consecutivamente são diferentes umas das outras.
Logo, o que se espera é que os integrantes das duas gerações em evidência entendam que são dois grupos com vantagens e desvantagens. Características, cada um as suas, interessantes para as organizações, mas que podem, e precisam ser transformadas constantemente.
Aparentemente a nova novela da Rede Globo irá demonstrar um pouco disso e o assunto é palpitante e deve gerar boas discussões de antropólogos, sociólogos, filósofos, administradores e demais profissionais interessados no assunto.
Trabalhar com o conflito dessas gerações passa pela reflexão do que somos e para onde vamos e o que queremos ser.
Percebe-se uma diferença entre a minha geração que viveu um bom tempo sem computador e teve que, às vezes na marra, adaptar-se a essa tecnologia e a geração de hoje que parece nasceu com um computador junto deles na maternidade.
Com isso a geração de hoje brinca diferente, pensa diferente e possui sinapse diferente na sua maneira de pensar e de agir.
Se tiver dúvidas consultam o santo oráculo Google e se querem se divertir entram no youtube, face book e que tais.
Enfim, estão antenados e acham que sabem de tudo. Serão mais felizes que as gerações anteriores?
Essa é a pergunta que não quer calar e fica para um próximo artigo. Sinto muito..
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social