OS REFLUXOS E OS REVERSOS DO VERSO …
Por onde anda a onda que trouxe os sonhos a beira mar …
Onde estão os vestígios do amor, talvez na dor do pranto,
No singelo farfalhar das folhas do campo , pelo vento,
Nos esconderijos do tempo, sem alento.
Nas fissuras do ser, nas brechas do vulcão.
Puras larvas de emoção, na ação do tempo sem comoção.
Por qual caminho, percorre a locomotiva da existência,
Que deixa na essência, a mesma aparência, pura inocência,
Com persistência, na resiliência, na luta da resistência,
Que pertinência, nessa carência sem paciência …
Cuja essência, se perde na transparência …
Por que abdicas da transparência , nesta existência
Em busca da aparência , cuja essência é vazia
O auto engano se esparge na consciência
Inconsciente do subconsciente inconsequente
Por onde anda os aconchegos dos chamegos dos amores
Que se perderam no vazio , do funil existencial…
Reflita o refluxo da existência que recomeça
Por onde anda a onda que trouxe os sonhos a beira mar …
Por qual caminho, percorre a locomotiva da existência,
Por que abdicas da transparência , nesta existência
Num eterno fluxo e refluxo do meditar …
Sem reparar… no eterno reverso, Sem finalizar.
No infinito do raciocinar… Fluir e retornar…