OS REFLUXOS E OS REVERSOS DO VERSO …

 

ecos1

 

 

Por  onde  anda a onda que trouxe os sonhos  a beira mar …

 Onde estão os vestígios do amor, talvez na dor do pranto,

No singelo farfalhar das folhas  do campo , pelo vento,

Nos esconderijos do tempo, sem alento. 

Nas fissuras do ser, nas brechas do vulcão.

Puras larvas de emoção, na ação do tempo sem comoção.

 

 Por qual caminho, percorre a locomotiva da existência,

 Que deixa na essência, a mesma aparência, pura inocência,

 Com persistência, na resiliência, na luta da resistência,

 Que pertinência, nessa  carência  sem paciência …

 Cuja essência, se perde  na transparência  …

 

Por que abdicas da  transparência ,  nesta existência

Em busca  da aparência , cuja essência  é vazia

O auto engano  se  esparge   na consciência

 Inconsciente   do subconsciente  inconsequente

Por  onde anda  os aconchegos dos chamegos  dos amores

Que se perderam  no vazio , do funil  existencial…

 

 Reflita  o refluxo  da existência  que recomeça

Por  onde  anda a onda que trouxe os sonhos  a beira mar …

Por qual caminho, percorre a locomotiva da existência,

Por que abdicas da  transparência ,  nesta existência

Num eterno  fluxo  e refluxo  do meditar …

 Sem reparar… no  eterno reverso, Sem finalizar.

 No infinito do raciocinar… Fluir e retornar…