SIMPLESMENTE PESSOAS
O contexto atual está profundamente marcado pelos novos modelos de produção, que apelam ao forte envolvimento do trabalhador e pela insegurança no emprego, devido à flexibilidade das formas do trabalho e ao aumento do desemprego.
Tal transformação caracteriza uma situação que implica na diminuição tendencial de empregos estáveis e na precariedade de uma proporção significativa da população ativa, que configura a situação de crise do paradigma do emprego estável e protegido.
Jeremy Rifkin quando fala do O Fim dos Empregos (2004) está dizendo que cada um se tornará responsável pela sua empregabilidade e também pela quebra de paradigmas.
Isso significa que cada vez mais será exigido dos administradores e de outros profissionais competências, habilidades e atitudes que nem todos ainda estão preparados.
Também observamos que Francis Fukuyawa no seu famoso O Fim da História e O Último Homem (1992) debate-se o rumo da História ou o fim no sentido hegeliano do que se entende por História, a reflexão sobre o destino do homem e da sociedade.
Esse dois livros atentam para algo que não acho factível, que o Ocidente venceu a batalha, como prega Francis, pois acredito que o Oriente está mais do que nunca reagindo e percebo que esse movimento tende a mostrar que nós é que devemos nos orientar.
O cenário vislumbrado para os próximos tempos, não deixa dúvidas de que a cultura da competência, assim como a da qualidade, da produtividade e da orientação para resultados estão em acelerado processo de desenvolvimento, em todas as instâncias sociais e organizacionais, desafiando a todos a assumir sua parcela de responsabilidade pela transformação dos conhecimentos e teorias, em práticas úteis e significativas para melhorar o mundo onde vivemos.
Na verdade o Toyotismo é um movimento que imita muito do que diz Taylor utilizando a produtividade e a qualidade como o mote da mudança cultural do país e da educação dos mesmos e percebemos que Cingapura, China, Coréia do Sul, etc. caminham a passos largos para transforma seu capital humano, através da educação.
O preparo para a competitividade, para os novos conceitos de emprego, novas tecnologias; para novas formas de gestão das organizações, para o gerenciamento dos processos dos vários setores do ciclo produtivo e para a adesão à nova mentalidade, requer mudanças no indivíduo, no sentido de conseguir observar, diagnosticar e intervir em diferentes contextos, para solucionar desafios, mantendo-se informado, assumindo novos papéis e revelando real comprometimento com aquilo que faz.
Ao se falar da gestão de pessoas precisamos cada vez mais nos preparar para pessoas capacitadas e com perfil de liderança hoje e sempre.
e – Robson Paniago é Administrador Tecnológico & Social
Blog Profissional: http://www.portalconsultee.com
Blog Pessoal: http://www.portalconsultee.com/blog