Um giro no bairro: Residencial Santa Rita
Por Elielson de Andrade – MTB: 0073682-SP
Eu não poderia iniciar a minha jornada pelos bairros de Capivari sem antes iniciar do bairro em que moro, Parque Residencial Santa Rita.
O objetivo dessa coluna é ouvir e apontar as necessidades dos bairros de Capivari, cobrar e sugerir soluções, certamente iremos além de Capivari em outras oportunidades, mas por hora seguimos por aqui.
Como todos os bairros de Capivari, o Residencial Santa Rita também têm problemas, desde o novo e aparentemente velho asfalto à iluminação e rede de esgoto ineficiente. Mas, falaremos a respeito disto em momentos oportuno.
Andando por algumas ruas do Santa Rita, me coloquei na pele de um cadeirante, só por um momento. Digo só por um momento, pois de fato é difícil se sentir nessas condições por onde andei.
Andei por ruas onde os moradores foram obrigados a fazer suas calçadas, muitas delas com quase três metros, onde o cidadão teve que escolher entre pagar asfalto ou pagar calçada… (falaremos mais sobre isso…).
O fato é que as calçadas as quais me refiro mais parece a famosa Escadaria Selarón do Rio de Janeiro, me refiro a quantidade de degraus, diferindo-se apenas pela altura dos mesmos os daqui, irregular e com variações de até cinquenta centímetro enquanto lá, com padrões uniformes de trinta centímetros, sendo assim impossibilitando a qualquer deficiente visual e ou cadeirante a trafegar pelas mesmas, tanto só quanto com o auxílio de alguém.
Duas coisas foram fundamentais para a existência desse problema, a primeira foi a ausência de planejamento na execução do bairro, já que quando o mesmo foi constituído o planejamento não era fator obrigatório, isso fez com que cada morador fizesse sua calçada a medida que construíam suas casas afim de amenizar os problemas com o barro que lá existia, o outro problema foi a falta de fiscalização quando tornaram obrigatório a construção de calçadas, após o asfalto.
Por hora, o que o Residencial Santa Rita precisa além de outras coisas é que as calçadas sejam fiscalizadas e adequadas com o auxílio do poder público, já que o poder público foi ineficiente nas suas atribuições desde a criação do bairro.
(Elielson de Andrade, trancou em 2009 o curso de economia na Universidade Estadual de Feira De Santana (UEFS) afim de estudar computação, atualmente é programador, radialista, diretor do CapivariOnline e Jornalista Responsável pelo Ativa Regional)